O País
ilumina-se de rosa, no mês de outubro, para lembrar a importância de se
detectar precocemente o câncer de mama. Mais de um milhão de mulheres, com
idade entre 50 e 69 anos, fizeram o exame preventivo no primeiro semestre deste
ano, no Brasil, um aumento de 41% no número de mamografias realizadas, se
comparado a 2010. A estimativa é de que 52 mil novos casos sejam
diagnosticados.
As
neoplasias representaram a segunda maior proporção de mortes em mulheres, em
2010, um total de 18,3%. Dentre estas, o câncer de mama tem o maior índice
(2,8%), depois o câncer de pulmão (1,8%) e câncer do colo do útero (1,1%).
Para atacar o problema de frente, além da conscientização, o Ministério da Saúde investe R$ 4,5 bilhões no Plano Nacional de Prevenção, Diagnóstico e Tratamento do Câncer de Colo
de Útero e Mama.
A partir de 2013, o
Ministério da Saúde só pagará os exames que seguirem as diretrizes do Programa
Nacional de Qualidade. Outra inovação são as unidades oncológicas móveis, que
se deslocarão a locais estratégicos realizando exames em mulheres que têm
dificuldade de acesso aos serviços convencionais.
O laudo
é transmitido via satélite a uma unidade de Saúde. A perspectiva é de que sejam
realizadas 800 mamografias por mês e os tratamentos sejam iniciados em até 60
dias. A meta é que a detecção da doença seja cada vez mais por imagem,
ampliando as possibilidades de intervenção.
A
expansão dos serviços de radioterapia em todo o País e a inclusão do
medicamento Trastuzumabe, um dos mais eficientes de combate ao câncer de mama,
também estão entre as ações de enfrentamento à doença.
O câncer
de mama mata mais de 400 mil pessoas a cada ano. O rosa simboliza esse alerta
às mulheres para que façam o exame de toque e, a partir dos 50 anos, a
mamografia, pois os riscos aumentam conforme a idade.
Por
isso, o movimento popular que acontece em outubro é internacional. Em qualquer
lugar do mundo, a iluminação rosa é compreendida como a união dos povos pela
saúde feminina.
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